terça-feira

DIVISADERO de Michael Ondaatje




ele escreveu "o paciente inglês"...


"Como somos quase nada. Pensamos, na juventude, ser o centro do universo, mas estamos apensa reagindo, tomamos este ou aquele caminho por acidente, sobrevivemos ou nos aperfeiçoamos conforme a loteria da vida, com pouca escolha ou determinação de nossa parte."

"Esse menor espaço possível é onde Anna gostaria de estar agora. A verdade a respeito de sua vida aparece apenas em lugares como esse. Há vezes em que ela precisa esconder-se na paisagem de um desconhecido, para que possa olhar para o passado tulmutuoso da juventude, para a violência ainda não diminuída da própria nudez ensaguentada entre o pai e Coop,..."

" Vivemos permanentemente na recorrência das nossas próprias histórias, seja qual for a história que contemos."

" Aqueles que possuem o senso histórico de um órfão amam a história. E a minha voz tornou-se a de um órfão. Quem sabe tenha sido a vida desconhecida de minha mãe, seu retrato pouco desenhado, o que fez de mim uma arquivista, uma historiadora. Porque se você não saqueia o passado, a ausência alimenta-se de você."

"Foi aí que aprendi que as vezes entramos na arte para nos escondermos em meio a ela. É onde podemos ir para nos salvar, onde uma voz em terceira pessoa nos protege."

" Qual você acha que é a sua missão? Vea the perguntara certa vez. E ela não soube responder. Apesar do seu desejo por um universo integrado, a vida dela dava a sensação de estar espalhada, cheia de muitos pequenos momentos, sem um propósito maior."


trechos de Divisadero.

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