quarta-feira

Precisamos nos misturar mais.

 
                                                                            (Mural de Carybé)


Li outro dia que se soubéssemos, de um modo geral, um pouco mais sobre psicanálise, muitos problemas sociais seriam solucionados. Achei fantástico!
É engraçado como as dinâmicas presentes em grupos de amigos se refazem quando esses amigos estão em novas companhias. Quando presente entre esses amigos há um novo alguém, que não faz parte do meio. As piadas ficam sem entendimento, ou parecem banais para quem mesmo as faz, porque tem um outro alguém que não o conhece, não o deixa a vontade para tanto.
Em contraponto, é incrível a capacidade do ser humano, ou melhor, de alguns seres humanos, de se moldarem a determinados ambientes, conversar com diversos tipos de pessoas, falar sobre os mais variados assuntos sem perder seu rebolado. É tão confortante você saber viver várias vidas possíveis em tantos momentos possíveis, com várias amizades, e nichos, e tribos distintas, desde aquela que você só ouve porque sabe que muito pode aprender dali, até aquelas onde você só vai falar coisas que nem no dia seguinte você repetiria.
Acontece também que muita gente precisa se esconder atrás do ser aceito, mas prefiro acreditar que todos devem ser aceitos, pelas suas diferenças, pelo que há de novidade para o outro. O interessante é o oposto de você, não? A necessidade do rótulo é algo muito penoso de conviver e está cada vez mais viva hoje em dia! A sensação é de que está cada vez mais difícil ser diferente, como se, de alguma forma a diferença fosse uma ameaça, enquanto que a maior riqueza que podemos cultivar é essa capacidade que o ser humano tem de ser diferente uns dos outros. Quando exercitamos o conviver com pessoas que não têm os mesmos valores, ou pontos de vista, ou as mesmas histórias de vida que nós, desde que elas nos acrescente algo de bom, que fique claro, é uma forma bem bonita de crescer, de enxergar outra realidade, tão interessante quanto a nossa, ou muitas vezes até mais interessantes que a nossa. Querer saber sobre o outro é o que nos faz crescer, o que nos faz admirar a vida e querer viver, não é assim?
Dar a primeira chance é o segredo, entender como o outro vê a vida é o caminho. Pertencer a algum lugar sempre foi uma necessidade humana, mas ser um estrangeiro dentro da sua própria vida, de vez em quando, nos dá uma ótima oportunidade... de se surpreender!

quinta-feira

Crianças Índigo, de Lee Carroll e Jan Tober



Esses dias encontrei uma pérola. Ela se chama Crianças Índigo. Trata-se de uma nova geração de crianças, que começaram a nascer efetivamente nos anos 80. Elas têm um novo padrão vibracional, são extremamente inteligentes, ligadas às novas tecnologias e com um lado altamente espiritualizado. Elas estão chegando para transformar a humanidade, elevando nosso grau de evolução tanto no âmbito social, como intelectual, comportamental, educacional e espiritual. Elas possuem estrutura cerebral diferente no que diz respeito ao uso de suas potencialidades. Essa geração de crianças é associada a geração Y, mas nem toda geração Y é considerada índigo. Esse nome é dado por causa da cor das suas auras e padrões de energia, que têm tons de azul-índigo.
Essas crianças foram e são ainda frequentemente diagnosticadas com DDA ou TDAH, que são transtornos de déficit de atenção e hiperatividade. Acabam tomando remédios, o que prejudica seu desenvolvimento espiritual.
Existe uma série de padrões no comportamento dessas crianças, como a dificuldade de receber ordens que para elas não fazem sentido, tem personalidade guerreira, têm um sentimento de "desejar estar aqui"e não entende quem não pensa assim, elas se sentem frustradas com sistemas ritualmente orientados e que não necessitam do pensamento criativo, normalmente encontram melhores maneiras de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as faz parecer questionadoras do sistema, o que na verdade são. Existem outros aspectos tão importante quanto esses para se descobrir índigo.
Esse livro foi um dos primeiros estudos publicados sobre essas crianças, hoje existe uma boa quantidade de artigos e livros sobre o assunto. É muito importante que tomemos consciência desse fenômeno para que possamos expandir nosso pensamento, nossa alma e poder educar essa nova geração que vem pela frente, o que efetivamente será um desafio. É um livro indicado aos pais, educadores, psicólogos e todos os que convivem com as crianças.
Aqui faço meu papel de deixar registrada essa necessidade de toda uma sociedade baseada em padrões obsoletos e que precisa de uma profunda evolução humana.



"Estamos atingindo um momento crucial de mudanças de paradigmas em termos de educação infantil. A maior parte das pessoas concorda que a questão de como educar e criar as crianças é uma das mais significativas preocupações no mundo de hoje. A educação exige uma nova visão para as crianças do século vinte e um: que ela transmita esperança e inspiração. Para estabelecer um estilo de pedagogia que sirva às necessidades da humanidade do novo milênio, é preciso compreender profundamente diversos aspectos da vida humana, principalmente das crianças que estão vindo ao mundo neste momento.
Os educadores têm de admitir que, do mesmo modo que exigimos a transformação da atual estrutura social, é necessária, também, uma modificação educacional.
É preciso observar a natureza humana sob um ângulo diferente para estabelecer um sistema de ensino eficaz. Temos de ser capazes de dar a nossos filhos e alunos o dom da disciplina interior e da paz.
Devemos observar com mais atenção o comportamento e a essência de nossas crianças durante seu crescimento para permitir que se desenvolvam como seres humanos completos. Os educadores do século vinte e um devem aprender a guiar e a orientar seus alunos para que obtenham equilíbrio, disciplina, responsabilidade e consciência."

terça-feira

Quase Tudo, memórias de Danuza Leão (Companhia das Letras)


Esse livro foi escrito em 2005 e me pergunto como demorei tantos anos para lê-lo? Nunca acompanhei a vida de Danuza Leão, nem suas crônicas na Folha de São Paulo ou no JB, onde escreveu por anos. Meu único contato com essa mulher incrível foi lendo seu best seller Na Sala com Danuza, há muitos anos atrás quando minha mãe, cansada de mandar eu minha irmã tirarmos os cotovelos da mesa enquanto comíamos, parar de mexer a perna sem parar na hora do almoço ou sentar em cima da mesa para conversar em vez de na cadeira, entregou na nossa mão aquele livro de etiquetas e obrigou a nós duas, ler até o fim. Eu li, e lembro que tinham muitas coisas engraçadas, sim, Danuza escreve com muito senso de humor. Desconfio que foi o que me fez terminar o livro, porque com 14 anos de idade ninguém quer ler livro de etiqueta, mesmo sendo leitora voraz, coisa que nessa época eu já era.
A biografia caiu na minha mão quando li há pouco o livro Doidas e Santas, de Martha Medeiros e lá na crônica Uma vida Interessante bastou apenas algumas palavras pra me despertar o interesse de saber tudo o que eu pudesse sobre aquela mulher. Martha, no seu texto, escrevia sobre mais valer uma vida interessante que feliz. Ter uma vida feliz significa o cumprimento das metas tradicionais, ou seja, um bom emprego, filhos, uma família estruturada. Em contraponto, uma vida interessante é uma vida intensa. Vida de pessoas que trocam de cidade, investem em projetos sem garantia, pedem demissão sem ter outro emprego em vista, aceitam um convite para fazer o que nunca fizeram, começam do zero inúmeras vezes, sobem no palco, tosam o cabelo, fazem loucuras por amor, compram passagens só de ida. E ainda pontua: para os rotuladores de plantão, um bando de inconsequentes. Uma crônica interessantíssima essa, Uma vida interessante.
Com um estilo característico, bem humorado, sem ordem cronológica, Danuza Leão vai contando sua história. Claro, ela faz parte da segunda turma, a que procurou uma vida interessante. Ela relembra sua infância, passando pelo casamento com Samuel Weiner, com quem teve seus filhos, que aí conheço mais pelo trabalho atual, Pink Weiner é uma artista plástica talentosa e a neta Rita Weiner, a estilista que todo mundo conhece, até o ano de 2005, quando dá o ponto final ao livro. Que aliás o faz de maneira intensa, forte, como é de seu temperamento. Confesso que lia e relia sem parar algumas frases, talvez querendo que ficassem gravadas na minha lembrança. Conseguia imaginar claramente essa mulher sentada num café em Paris, sozinha, brindando aos seus 72 anos com ainda muita coisa acontecendo em sua volta.



Trechos de Quase Tudo...

"Aos onze anos, me operei do apêndice e não quis que ninguém ficasse comigo no hospital; por incrível que pareça, consegui. Na manhã seguinte à cirurgia, minha mãe veio me ver; pedi a ela que comprasse um monte de revistinhas e fosse para casa. Minha mãe tentou argumentar, mas minha vontade era tão forte que ela não pôde fazer nada. Foi a primeira vez que fiquei sozinha por uns dias, e gostei tanto da experiência que ela depois passou a ser uma necessidade." (pág 17)

"Não sei ter relações meramente sociais: fico amiga ou não fico nada, e o tititi mundano está acima de minhas capacidades." (pág 22)

"Nessa época, no Brasil, as garotas dançavam o boogie-woogie mascavam chicletes e sonhavam com um bom casamento, se abastado, melhor. Eu sonhava com o existencialismo, com Sartre e Simone de Beauvoir, com Juliette Gréco fumando Gauloises, de col roulé preto e olhos pintadíssimos." (pág 30)

"Não sei se exagero, mas acho que a bossa nova levaria bem mais tempo para se firmar se não fosse a liberalidade de meus pais, que haviam se mudado para um grande apartamento na avenida Atlântica e eram os únicos a abrir a casa para uma garotada que se reunia todas as noites e varava madrugadas tocando violão e cantando. Nessas reuniões não rolava nenhuma espécie de bebida, e madrugada alta iam todos para a cozinha fazer um macarrão. Muitas vezes quando meu pai saía para trabalhar, eles ainda estavam lá, tocando e cantando. Minha mãe me contou que um dia acordou e tinha um piano na sala. Como o piano subiu, ninguém sabe, ninguém viu." (pág 80)

quinta-feira

Um Dia, de David Nicholls


A maioria dos livros que leio, quando acabo vem um sentimento estranho, uma espécie de solidão. Terminar um livro não deixa de ser uma despedida. Por milhares de motivos talvez nunca mais você o pegue para ler de novo, o que possivelmente é o caso de Um Dia. Esse foi um livro que demorei para engrenar, não entendi muito o motivo, mas talvez fosse o livro certo na hora errada. De qualquer forma é um bom livro. Nicholls conta a historia de duas pessoas ao longo de 20 anos, mostrando como andam suas vidas em 15 de Julho de cada ano. Encontros e desencontros se arrastam em alguns momentos, mas gostei do texto bem humorado, limpo, claro, bem como eu gosto. Emma é uma garota cult, meio intelectual, que faz teatro e gosta de escrever. Dexter é um playboy meio perdido que cai de paraquedas no mundo da televisão, fica famoso, gosta da fama, vive uma vida de noitadas, drogas e relações superficiais. Foram pessoas que estavam vivendo a mesma realidade durante a faculdade, quando se conheceram, mas a vida os faz seguir caminhos diferentes. Ainda assim insistem em não perder o vínculo. É aquela história romântica das pessoas que passam pela sua vida num determinado período, algumas realmente se vão depois que deixamos aquela fase, outras por mais que o destino te ponha a milhas e milhas, sempre vão estar perto do coração.
O final é surpreendente. Não costumo parar livros pela metade, em alguns momentos durante essa leitura outros livros me despertaram o interesse, mas segui em frente e valeu a pena, devorei o final numa tarde, quando decidi que essa leitura já tinha se estendido demais e precisava saber que fim teriam aqueles dois.
Esse livro vai virar filme, ou melhor, já virou, mas não chegou ainda no Brasil. Antes de começar a leitura, li a orelha, como sempre faço, e nela a editora teve a infeliz idéia de contar quem é a atriz que faz o papel de Emma Morley. Não pude construir o personagem na minha cabeça, o que é mais mágico num livro, e fiquei o tempo todo com a cara da atriz na minha frente. Se um dia for indicar esse livro para um amigo, já adianto - não leia a orelha se quiser construir a sua própria Emma, depois, no filme, veja se ela é como você imaginou!


Aqui vai mais uma opinião sobre UM DIA. Dessa vez é o site de Patricia Cálão, uma portuguesa com uma página bem bacana, que vale a visita!



Trechos de Um Dia..

"(...) Acho que você tem medo de ser feliz Emma. Parece que pensa que o caminho natural das coisas na sua vida e ser triste, sombria e macambúzia, e odiar seu emprego, odiar o lugar onde mora e não ter sucesso nem dinheiro (...) Na verdade vou mais longe: acho que você gosta de se sentir frustrada e ter menos do que queria ter, porque isso é mais fácil, não é? O fracasso e a infelicidade são mais fáceis, porque você pode fazer piada com isso. Está incomodada? Aposto que sim. Bem, estou só começando."

"As vezes pensa como seria bom ser despertada por um telefonema no meio da noite: "Pegue um táxi agora mesmo", ou "preciso encontrar com você". Mas na maior parte do tempo se sente como uma personagem de um romance de Muriel Spark - independente, aficionada por livros, inteligente e secretamente romântica. Aos vinte e sete anos, Emma Morley tem um diploma com duas menções honrosas, em inglês e em história, uma cama nova, um apartamento de dois cômodos em Earls Court, muitos bons amigos e uma pós-graduação em educação."

"Havia algo de não convincente e efêmero naquelas tentativas de construir um lar, como se fossem duas crianças montando uma cabana, e, apesar da pintura nova, dos quadros nas paredes, dos novos móveis, o apartamento mantinha a mesma atmosfera de coisa gasta e temporária."

"Na primeira noite, quando fecharam a porta da frente e abriram o champagnhe, Emma teve vontade de chorar. É normal demorar algum tempo até sentirmos que é a nossa casa, disse Ian ao abraçá-la na cama naquela noite, e ao menos eles tinham conseguido subir um primeiro degrau. Mas a ideia de subir as escadas juntos, degrau após degrau, ano após ano, a enchia de uma terrível tristeza. E o que haveria no topo?"

"O que aconteceu com as amigas? Eram engraçadas e gostavam de se divertir, eram gregárias e interessantes, mas cada vez mais noites são passadas como aquela, com casais pálidos, irritados e com olheiras em salas malcheirosas, conversando sobre o milagre de o bebê estar crescendo em vez de diminuindo. Já cansou de expressar a alegria ao ver um bebê engatinhar, como se isso fosse um desenvolvimento completamente inesperado. O que eles esperavam, que voasse?"

"Sente-se particularmente aborrecida com isso, seus amigos homens fazendo o papel de jovens papais: irritadiços porém de bom humor, exaustos porém modernos, com suas jaquetas militares e calças jeans, barriguinhas protuberantes e aquela expressão de contentamento ao jogar o júnior para o alto."

"Sim, eles ainda se divertiam juntos, embora agora fosse diferente. Todo aquele desejo ardente, a angústia e a paixão foram substituídos por um ritmo estável de prazer e satisfação, com alguns atritos ocasionais, mas parecia ser uma mudança para melhor. Talvez Emma já tivesse sido mais feliz em outros momentos da vida, mas nunca as coisas estiveram tão estáveis quanto agora."

"Por quê? O que você quer fazer? - ela perguntou, embora soubesse a resposta. Dexter colocou a mão no pescoço dela, ao mesmo tempo que Emma tocava de leve o quadril dele, e os dois se beijaram no meio da rua, rodeados de pessoas que corriam para casa sob os últimos raios do sol de verão, e foi o beijo mais doce que já tinham sentido."

Filhos de mães, porque eu?


Hoje fui almoçar com uma amiga que não via há anos. Ela é uma mulher madura, independente, que acabou de fazer 40 anos, se sente com 30 e cria uma filha com a preocupação de deixar um legado. Um legado cultural. Com um enorme conhecimento sobre artes plásticas ela procura despertar na filha um olhar diferenciado para o mundo, esse mundo tão mesmerizado que andamos vivendo. Onde diferenças parecem que não são mais bem vindas, é interessante  colocar o filho numa escola onde ele vai conviver apenas com semelhantes.  Ela tem a sábia compreensão de que essa pessoa vai crescer numa bolha até se tornar um adulto incapaz de abraçar tanta riqueza que há em conviver com mundos totalmente diferentes dos seus. E vai sofrer.
Quando a gente encontra alguém assim, depois de tanto tempo, muitos assuntos vêm a baila, educação dos filhos, trabalho, prazeres, viagens, amores e desamores. Dentre todos eles, o assunto intrigante daquelas horas alí com ela foi o tão famoso e misterioso complexo de Édipo. Essa relação tão forte entre mãe e filho, uma ligação tão profunda até visceral e uma dependência camuflada ao longo da vida por esse amor e aceitação que os filhos homens carregam por suas mães. De uma maneira idolatrada ou com uma animosidade secreta, que se traduz naqueles filhos que batem de frente, os homens sempre estão em busca da aceitação materna. Aprofundamos o assunto quando ela me falou de um conhecido que precisou perder a mãe para se libertar dela. Pra cortar o cordão umbilical e conseguir se apropriar do que verdadeiramente ele é. A minha amiga, muito religiosa, inclusive cita um trecho da Bíblia que em outras palavras quer dizer que o homem precisa, para conseguir construir um lar, deixar pra trás a casa dos seus pais e a partir daquele momento sua família passa a ser o núcleo que se forma. Conheço pessoas que depois que saíram de casa de verdade por um tempo, tiveram coragem pra se olhar no espelho e se descobrir, sem o olhar atento da mãe intimidando seu voo solo. Eu, como mãe de menino, procuro acreditar que as mães fazem esse tipo de desastre na vida dos seus meninos porque amam demais, sentem aquela ligação forte demais pra deixar seus pequenos homenzinhos voarem pra longe, para outros colos femininos. Mas depois de alguns anos de terapia e exercício do meu raciocínio, percebo que mães são responsáveis pela origem de todos os nossos problemas, digo todas aquelas nóias que criamos sem perceber e que só curamos quando saímos de casa, colocamos limites, deixamos pra traz o que não é  nosso, o que é dela, ou mais largamente o que é do pai e finalmente nos tornamos prontos pra voltar, dessa vez apenas para amar, se reencontrar na família de onde viemos, se divertir naquela dinâmica muitas vezes alucinante, pedir um colo e depois seguirmos vivendo no mundo, a nossas próprias vidas.
Meu filho ainda não tem dois anos, ainda vamos viver muitas histórias juntos, e o nosso amor pelo que percebi que acontece quando temos filhos, só tende a aumentar. Sei que no futuro, esse filho adulto vai ter seus devidos problemas comigo, mas a cada dia que vejo esse amor aumentando peço que cresça junto o discernimento, a maturidade, o sangue frio, seja lá o que vou precisar, para que eu não acorrente esse ser que tanto amo, que criei com tamanho amor. Que minha razão seja capaz de controlar meu coração para que esse homem consiga ser verdadeiramente livre e que possa voltar quando quiser e tiver saudades dos meus braços.

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