quarta-feira

O Castelo de Vidro, de Jeannette Walls (Ed. Nova Fronteira)




O Castelo de vidro é o primeiro dos dois livros autobiográficos de Jeannette Walls. Ele veio antes de Cavalos Partidos, que já está aqui no blog.
Castelo ficou emprestado por meses e hoje voltou para minha mão. Olhando para capa, li: Memórias de uma família que aprendeu a criar finais felizes.
"De alguma maneira essa história me emocionou profundamente", pensei. Para matar as saudades, reli alguns trechos marcados dentro do livro, que reescrevo a seguir....


"Eu fiquei imaginando se o fogo tinha tentado me pegar. Fiquei me perguntando se todos os fogos estavam ligados uns aos outros, como papai disse que as pessoas eram ligadas umas às outras, se o fogo que tinha me queimado quando eu cozinheis as salsichas estava, de alguma forma, relacionado ao fogo que apaguei com a descarga da privada e com o fogo que estava incendiando o hotel. Eu não tinha resposta para essas perguntas; o que eu sabia era que eu vivia em um mundo que, a qualquer momento, podia pegar fogo. Era o tipo de saber que deixava você de cabelo em pé."

"Depois do jantar, a família toda se deitava nos bancos ou no chão da estação para ler, com o dicionário no meio da sala, para que nós, as crianças, pudéssemos procurar as palavras desconhecidas. Às vezes, eu discutia com papai sobre uma definição, mas, se nós não concordássemos com o que os escritores do dicionários diziam, sentávamos e escrevíamos uma carta para os editores."

"Lori era a leitora mais obsessiva. Ela adorava histórias fantásticas e de ficção científica, (...). Ela tentou convencer a família toda a ler aqueles livros. "Eles te transportam a um mundo diferente", dizia.
Eu não queria ser transportada a um outro mundo. Os meus livros preferidos tratavam de pessoas que lidavam com as dificuldades da vida."

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