quinta-feira

Bossa nova com Carlos Lyra

A mesa sobre bossa nova passou rápido demais. Quando estava ficando ótima teve que acabar. Carlos Lyra é alto astral, espírito jovem e muito engraçado. Definiu rapidamente a bossa nova como a união entre forma e conteúdo. Num primeiro momento eles zelavam pela forma, onde a harmonia e melodia eram construídas com critério, o que nunca foi abandonado. Até um segundo momento onde as letras começaram a ter um conteúdo maior, letras mais profundas que apenas falar de flores e amores como ele diz.
Depois contou histórias, como anoite mico de novembro de 1962 no Carnegie hall em Nova York, fazendo todo mundo soltar muitas gargalhadas. Desmistificou a lenda de que a bossa nasceu no apartamento da Nara Leão. "Isso diminui a bossa nova...e a Nara". Ele soltava " Sem crítica não há debate" e falava...contava casos...Falou de Tom Jobim, João Gilberto, Vinícius, Roberto Bôscoli, Menescal, da influência de Cole Poter, Frank Sinatra, do significado do jazz para eles naquela época. " A Bossa Nova não foi um movimento como o Tropicalismo, não tínhamos nenhuma intensão maior do que fazer música, sair com as garotas e ir à praia".

Estava lançando em Paraty o livro a bossa e eu, que escreveu ao longo dos últimos 10 anos.

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